Por que é importante distinguir entre esses dois conceitos?
A resposta está na necessidade de evitar a armadilha de investir em digitalização sem colher valor agregado para o negócio.
Todos nós conhecemos histórias de empresas que investiram quantias substanciais na digitalização de processos, acreditando que isso automaticamente levaria a processos mais ágeis. No entanto, a verdade é que, para alcançar processos ágeis, é essencial abordar o problema fundamental: os próprios processos, independentemente de serem baseados em papel ou em tecnologia, em ambientes em nuvem ou em instalações locais, ou no tipo de software adotado.
Como assim?
Quando investimos em tecnologia, muitas empresas têm como objetivo tornar-se mais ágeis, reduzindo a dependência de interações humanas, acelerando as operações e proporcionando uma experiência mais agradável para clientes e colaboradores. No entanto, a mera digitalização não é garantia de eficiência.
Mas o que a tecnologia, a digitalização realmente oferece, então?
Por que tantas empresas investem em tecnologia para melhorar a eficiência dos negócios? A tecnologia, na verdade, abre novas possibilidades de soluções que, se cuidadosamente planejadas por arquitetos de negócios ou de processos, podem, de fato, gerar eficiência e realizar a tão desejada transformação digital.
Se um processo, seja em sua forma atual em papel ou em outras ferramentas, está repleto de atritos e confusões, resultando em uma experiência negativa, então, ao digitalizá-lo sem uma reformulação adequada, os atritos muitas vezes persistem e, em alguns casos, até se agravam, pois na digitalização nem sempre existe uma cadeia de ajuda clara.